24 de junho de 2013

Reposição de "Aquário" na II Mostra de Teatro Universitário - TAGV

Ao início eram 16 pessoas e uma caixa negra. Só depois veio o verbo e a respiração. Da respiração cresceram vozes, braços, pernas, pés, mãos, cabeça, sentires. Ainda crescem. 

Propusemo-nos a refletir sobre princípios éticos e valorativos da democracia em que vivemos. Vivíamos. Enquanto isto,  desenvolvemos a escuta física ao outro. Inspiramo-nos em semi deuses e anti-heróis e organizamos um guião. Entre a luz e a escuridão, a sombra e o contra luz, o olhar atento de alguns pares, aplicámos o conceito de luz à dramaturgia que ora manipulamos ora nos manipula. O que une as partes deste guião improvável continua a ser o que nos traz aqui, a esta  caixa negra, noite após noite, a ser um dezasseis avo de um todo unificado, nesta primavera de 2013. O indizível.





Teresa era uma menina bonita e obediente.
Das barbatanas nasceram mãos. Da guelra fez-se goela.
Teresa era uma menina bonita e obediente. Era. Já não é.

Criação colectiva com direcção de Catarina LacerdaInterpretação Ana Lagoa, Ana Filipa Pinto, Diana Lopes, Dina Paz, Filipa Sousa, Guilherme Pompeu, Inês Santos, José Pedro Andrade, Luís Guiomar, Luís Zari, Nuno Roque, Ricardo Batista, Rodrigo Crespo, Renan Delmontt, Rodrigo Ribeiro, Valeria FazziDesenho de luz Catarina Lacerda, Guilherme Pompeu, Inês Arromba, Luís Guiomar, Ricardo Batista